segunda-feira, maio 21, 2007

...pequenas doses...

Quando mudo
tudo silencia


sexta-feira, maio 18, 2007

...pequenas doses...

Vide eu Bula

...pequenas doses...

Existe alguma pesquisa que revele
alguma probabilidade
de no fim tudo sair bem?

...pequenas doses...

Abundo quando me permitem o relaxamento

segunda-feira, maio 14, 2007

...pequenas doses...

É o que me ocorre agora:
Morto ou vivo todos deitam.
A morte já ocupou todos os dias dos meses de todos os anos?
Qual dia? de que mês serei contemplada?
E por quantas e quantas vezes vou passar em branco?
Até agora já me safei exatamente 29 vezes

quinta-feira, maio 10, 2007

...pequenas doses...

Vou partir e não importa as quebras
Onde o olho corre o pensamento desvia
O fim desatou a andar
E viro seca na grafia
Represando com dedos
Enlaço a língua
Afogo peito
Garfo e a memória repulsa
Toda configuração deu pane
Atiro o rosto num vulto
Envelheço no canto das almofadas
Cerro a porta e caio pela janela
De baixo veio a resolução:

Não houve retrospectiva em um segundo

segunda-feira, maio 07, 2007

...Overdoses...

O tempo nos dá a medida do sentir
O tempo pode mais
pode acalmar o furacão da paixão

sacudir o corpo ansioso
e descobrir o véu da tal verdade
pode o tempo fazer secar as palavras

que não cairam bem
pode também brilhar os olhos por

uma lembrança viva
o tempo é um fio

que uma bruxa não cansa de desfiar
com calma e firmeza
desata os nós

Ou rompe fios perdidos
O tempo ...
guarda nossa morte
transforma as arquiteturas da vida
E os equilibrismos nesse fio...
Quem comanda?
O tempo
ruge e desperta quem ainda mole na dormência
faz um corpo se expandir e integra naturezas
marca um passo depois do outro
O tempo é aliado da solidão...
Aliás...
o tempo e a solidão
são amantes

quinta-feira, maio 03, 2007

...pequenas doses...

DESEJO ME ALFABETIZAR ALÉM
DO SIM E NÃO