
As coisas amanhecem e depois anoitecem
Vivas as coisas se movimentam incessantemente
Memórias são esquecidas
O riso invade dores
Chorar nunca foi tão preciso
Degelar continuamente
E tudo virará o que sempre foi em essência...
Ainda me pego querendo voltar ao tempo da escuridão
Antes eu me equilibrava feliz entre as coisas
Lembro de um tempo do impulso
Do que mantinha em segredo
Dos olhares cúmplices
Desvario e facilidades
Mas agora...
Agora é escolher sempre.
E escolher de olhos abertos.
E nunca voltar os olhos para trás.
E se voltar os olhos
O corpo inteiro avançará para frente.
O que fica de um único ser?
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