
pela rua, casa,
vulto pelo chão da sala,
no meu corpo dormente sem respiro,
procurei teu gosto em outros,
em épocas de mornidão.
vulto pelo chão da sala,
no meu corpo dormente sem respiro,
procurei teu gosto em outros,
em épocas de mornidão.
Procurei nas falas o teu querer...
Éramos luminosos de nós...
Não?
Não sei mais daquele jeito,
eu já não sei mais daquele jeito,
desaprendi a violência das sensações
a truculência da própria realidade,
reorganizei o corpo empanturrado de imagens,
o coração esfolado contra o fundo colorido,
entro nas coisas,
choro escuro e inaudível,
choro de mim por nós,
entro novamente nas coisas,
desejo, corpo, lembrança,
família, venezianas,
escolhas,
e em tudo nada me detém,
em tudo nada me agiganta.
Éramos luminosos de nós...
Não?
Não sei mais daquele jeito,
eu já não sei mais daquele jeito,
desaprendi a violência das sensações
a truculência da própria realidade,
reorganizei o corpo empanturrado de imagens,
o coração esfolado contra o fundo colorido,
entro nas coisas,
choro escuro e inaudível,
choro de mim por nós,
entro novamente nas coisas,
desejo, corpo, lembrança,
família, venezianas,
escolhas,
e em tudo nada me detém,
em tudo nada me agiganta.
Sufoco no silêncio,
apertada e espremida pelo espaço,
não entendo as dimensões do vazio,
ainda não entendo de rupturas,
de fragmentos, de desgastes, um deixar de ser,
ainda não entendo o quanto é real...
apertada e espremida pelo espaço,
não entendo as dimensões do vazio,
ainda não entendo de rupturas,
de fragmentos, de desgastes, um deixar de ser,
ainda não entendo o quanto é real...
E te vejo, canto de olho, um querer de volta,
um leve querer, de delicados espasmos,
de pés nos meus, e braços, pernas, a boca, olhares,
de leve o suspiro lento descompassado,
eu te olhava fixo e fundo,
espaço em branco,
falta, Ausência. Não permitimos passagem...
Isolei as entranhas com palavras e desfiz o vir a ser...
Não toleramos o acaso,
ainda vivemos precisamente,
ainda vivemos quase...
E nos dissipamos a dois.
Cúmplices na solidão.
Procuro abrigo em sigilo,
em dias de morno viver,
procuro o tamanho da voz dentro do peito,
o caminhar displicente,
o desvio do desejar,
o toque desatento,
meios-corpos,
a fusão dos corpos,
delírio de quem estranha,
um carrossel acariciando o próprio corpo...
nada adiante
ainda me encontro
um leve querer, de delicados espasmos,
de pés nos meus, e braços, pernas, a boca, olhares,
de leve o suspiro lento descompassado,
eu te olhava fixo e fundo,
espaço em branco,
falta, Ausência. Não permitimos passagem...
Isolei as entranhas com palavras e desfiz o vir a ser...
Não toleramos o acaso,
ainda vivemos precisamente,
ainda vivemos quase...
E nos dissipamos a dois.
Cúmplices na solidão.
Procuro abrigo em sigilo,
em dias de morno viver,
procuro o tamanho da voz dentro do peito,
o caminhar displicente,
o desvio do desejar,
o toque desatento,
meios-corpos,
a fusão dos corpos,
delírio de quem estranha,
um carrossel acariciando o próprio corpo...
nada adiante
ainda me encontro
tua...
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