
A luz ultrapassou o que era intransponível...
Não foi através de mim que se deu tal feito,
por mim eu ainda tatearia
uma melhor oportunidade,
continuaria a fazer de conta,
levaria até o extremo do insuportável,
enfim...
é isso que esse eu faria
como de costume ,além de mim,
todo o resto sofrer,
apenas pelo viciado gosto adquirido...
reações de um escravo
que não sabe o que fazer
com a alforria...
Defendo-me tecendo incansavelmente
um nó atrás de outro,
nó que sobrepõe um nó antigo
e que se alia ao nó novinho em folha
que por sua vez se integra
facilmente a outro nó qualquer
e aponta novas formas para
se firmar essa corrente
e que vendo assim de longe
parece que o tecido-eu
não tem imperfeiçoes...
espero,
desperto regressando,
parece que esqueci alguma
coisa que parecia...
era importante...
...sim...
O prumo da vida desalinha-se
Não é o plano que está errado
as inclinaçoes ocorrem sem
o meu controle
Eu não recuso
Aprendo
experimentando
viver-me
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