sexta-feira, janeiro 13, 2006


Em ti
Vejo
carnívoras

Diz-me assim: Começaremos nossa digressão
Abre a boca e deixa de dentro sair às águas procura teu lugar de poder nos arredores do meu eu experimento não eu nomeio o doce agudo sigiloso estou te adorando e me valho da tua imparcialidade para aflorar essencial e excessiva que se desdobra despudoradamente denúncia aceitável um simples e difícil sim seria brutal eu marca traumática de negações sofreria o espanto então te quero remoto e extenso sujeito repetitivamente ocupado impõe a si o outro A outra então encontra Quem se encarregue de adorá-la travestida provisoriamente voraz contribui às idealizações que os afastam cada vez mais agora mais embrutecidos a tonalidade mais difusa impera o mal estar à estranheza que habita em seres muito próximos Que compromisso tem hoje e com que? O fio foi se desenrolando e traçou labirinto Ele contabiliza o prejuízo do negócio não fechado da queda do dólar do preço de compra de venda da falta de renda a queda é brutal e não é bem vinda A retração da moeda escuta o que eu te digo o aumento do custo da matéria-prima pode prejudicar a valorização aumento do capital proteção contra desvalorização do dinheiro liquidez rápida disponibilidade do dinheiro escuta você me escuta: têm que assumir o impacto da queda o lado positivo da queda é o que posso te dizer mas posso te relembrar de como éramos posso? Não não tenho o que formular para dar conta dessa nova feição como éramos é um retrato estanque como somos é o que não consigo acessar o que se tem então para dizer? Porque capazes somos de transmutar como um grito estacado no ar foi à recusa do que podemos e deparamos naturezas Tal como em suas mais remotas fundações com o desafio de penetrar o enigmático mas Uma vaga culpa nos invade porque não nos basta à alegria
O contato com o que é genuíno trágica humanidade a falta do si mesmo o pano de fundo do dilema viabiliza ser independente de si Aí surge o sujeito na sua obstinação a um destino apavorante e imbatível trançando dia-a-dia os elementos da própria doença sinistra realidade de existir reinventando-se através de discursos trabalho contínuo de recomposição luta pela reestruturação interna.... Traduzida EU assim em suas palavras De um jeito ou de outro ninguém sente esses laços apertados para sempre.

Um comentário:

Cristiano Gouveia disse...

Amarra-te em teu corpo de dólares, meu bem, e esquece teus ouvidos.