sábado, janeiro 14, 2006


Eu fingi o órgão
Estirei a garganta
Fiz o teste do pezinho
Criei calos para impressionar
Juro
Tentei uma profissão
Mudar de cidade
Levantei a crina
Fiz um rabo de cavalo
Não adotei os mandamentos
Fui homem-mulher de uma vez só
Tentei a morte
Vesti as sete cores
Tombei de bêbada
Disse mentiras sempre que pude não dizer nada
Afastei os insetos com uma lambida e servi o jantar:
Tudo bem fresquinho

Um comentário:

Cristiano Gouveia disse...

Do corpo ao outro, degustando do prato que se come frio. Aprendendo a só ser.