quinta-feira, janeiro 12, 2006


Eu me fecho me enrolo me entro vou vou dentro e saio e me irrito e tenho apego não e também digo tudo tudo está muito bem e dizendo mentiras sou a melhor de todas e invisto no sorriso pro lado e abro bem a risada com dentes cortes afiados e te digo assim vem e te afasto sem exitância e descruzo e vomito e peço o cardápio e peço desculpa e olho de canto um reflexo no copo que brilha e enjôo com o vai e vem da vida e me recolho quero ser aceita e num embalo de ninar a mim mesma não tenho expressão nem vontade estou mole ouvindo Rorô estou quebrando bares sou escandalosa profética picareta vaso ruim não eu não sou fiel nunca fui não vai ser agora eu disse que ia chover eu demais eu imploro me nego a continuar vivendo neste frio juro eu quero lançar mão mas passo a passo atravesso o rio sem afundar.

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